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Cirurgia de Córnea – Tratamentos especializados para doenças e lesões corneanas

(Procedimentos oftalmológicos avançados para restaurar visão e saúde da córnea)

A córnea é a camada transparente anterior do olho responsável por grande parte do poder de focalização. Alterações na forma, espessura ou transparência podem prejudicar significativamente a visão. Os procedimentos corneanos visam restaurar a transparência, a regularidade da superfície e a função visual.

Principais indicações

  • Keratocone progressivo e ectasias pós-cirúrgicas;
  • Cicatrizes corneanas residuais após trauma ou ceratites;
  • Úlceras ou infecções corneanas graves;
  • Distrofias hereditárias da córnea;
  • Edema corneano por falha endotelial;
  • Opacidades e irregularidades que não respondem ao tratamento clínico.

Exames pré-operatórios

A seleção da técnica cirúrgica depende de exames detalhados, incluindo:

  • Topografia ou tomografia corneana (Pentacam, Galilei) para avaliação de astigmatismo, ectasia e espessura;
  • Paquimetria: medição da espessura corneana;
  • Contagem endotelial (microscopia especular);
  • OCT de segmento anterior;
  • Exames laboratoriais e avaliação pré-anestésica quando indicados.

Procedimentos e técnicas

Entre os procedimentos mais realizados estão: cross-linking corneano (CXL), anéis intracorneanos (INTACS), PTK para remoção de opacidades, ceratoplastias lamelares (DALK), transplante endotelial seletivo (DSAEK/DMEK) e transplante penetrante de córnea (TPK).

Como é a cirurgia

As cirurgias corneanas podem ser realizadas sob anestesia local (bloqueio peribulbar ou colírio) ou geral. Muitas técnicas utilizam tecnologia avançada (femtosegundo, excimer, microscopia cirúrgica) garantindo precisão e recuperação mais rápida.

Riscos e complicações

  • Rejeição de enxerto (em transplantes);
  • Infecção ou atraso de cicatrização;
  • Astigmatismo pós-operatório;
  • Falência do enxerto e necessidade de novo transplante;
  • Aumento da pressão intraocular ou formação de catarata dependendo do procedimento.

Seleção adequada do paciente, técnica cirúrgica e acompanhamento rigoroso reduzem riscos.

Pós-operatório e recuperação

  1. Uso regular de colírios antibióticos e anti-inflamatórios;
  2. Evitar esfregar os olhos e exposição a ambientes contaminados;
  3. Proteção ocular e retorno às consultas de revisão;
  4. Em transplantes penetrantes, remoção de suturas e ajuste de óculos/lentes podem ser necessários.

Expectativas e reabilitação visual

A recuperação varia conforme a técnica e condição pré-operatória. Algumas intervenções proporcionam melhora rápida, outras exigem tempo e reabilitação com óculos, lentes de contato especiais ou retoques cirúrgicos.

As informações são gerais e não substituem avaliação médica individual. Plano terapêutico e técnica cirúrgica são definidos após exames detalhados e discussão com o paciente.