A Síndrome do Olho Seco é uma condição ocular comum, caracterizada pela produção insuficiente de lágrimas ou pela evaporação acelerada delas. Isso causa desconforto, irritação e, em casos mais graves, pode comprometer a visão. Estima-se que mais de 30% da população adulta brasileira apresente algum grau da síndrome.
Sintomas mais frequentes
- Sensação de areia ou corpo estranho nos olhos;
- Olhos vermelhos ou irritados;
- Coceira ou ardência;
- Lacrimejamento excessivo intermitente (como reflexo à irritação);
- Visão turva, especialmente ao longo do dia.
Causas e fatores de risco
- Envelhecimento natural das glândulas lacrimais;
- Uso prolongado de telas (computador, celular, tablets);
- Exposição a ambientes secos ou climatizados;
- Alterações hormonais, especialmente em mulheres;
- Uso de lentes de contato ou medicamentos que reduzem a produção lacrimal;
- Doenças autoimunes, como síndrome de Sjögren.
Cuidados e prevenção
- Manter hidratação adequada, ingerindo água regularmente;
- Fazer pausas durante o uso prolongado de telas e piscar conscientemente;
- Evitar exposição direta a ventiladores, ar-condicionado ou ambientes muito secos;
- Utilizar óculos de sol que protejam contra radiação UV e vento;
- Higienizar regularmente pálpebras e cílios para evitar acúmulo de sujeira e bactérias;
- Seguir orientações médicas sobre colírios lubrificantes e tratamento específico.
Quando buscar avaliação médica
Procure um oftalmologista se os sintomas forem persistentes, afetarem a visão ou causarem desconforto intenso. O especialista poderá indicar exames específicos, tratamentos personalizados e orientar sobre prevenção de complicações.
Tratamentos disponíveis
- Colírios lubrificantes e lágrimas artificiais;
- Tratamentos com pomadas ou géis específicos à noite;
- Procedimentos de oclusão temporária de pontos lacrimais para conservar lágrimas;
- Medicações anti-inflamatórias quando há inflamação crônica associada;
- Orientação sobre mudanças de hábitos e cuidados ambientais.